Eu peguei o livro para ler porque gostei da capa, e como sempre me interessei pelas histórias do antigo egito, dos faraós, deuses e deusas egipcíos, eu achei que ia ser interessante ler. Mas, devo ser sincera ao dizer que eu penei para terminar... só não abandonei porque tinha me comprometido... mas, foi duro...
O livro é um romance que tem como um dos personagens principais a própria Nefertiti- "a mais bela que chegou", uma mulher de extrema beleza e carisma, que consegue praticamente tudo o que quer, esposa de um dos principais faraós do egito - Akenathon. Até ai tudo bem, existem muitas personagens principais que são assim... porém, acho que não gostei da forma como a autora escreve, muito maçante, cheia de detalhes que não tem contexto na história.
Nefertiti e outras pessoas queriam intitular um governo monoteísta, onde apenas um Deus do egito fosse venerado, mas o deus que escolheram foi Aton, o Deus Sol, mas apesar do faraó ter erguido uma cidade para venerar Aton - Amarna - e ter estipulado o Atonismo, os sacerdotes do antigo egito não concordaram, assim como a maior parte da população. Nefertiti teve seis filhos e tinha uma grande participação nos ritos religiosos. Foi assassinada devido a seus atos maus e egoístas, e sua morte desestabilizou o governo da época - acho que Akhenaton era um tipo "pau mandado" pela esposa, e quando ela morreu ele perdeu os estribos e seu império ruiu. O Atonismo não foi para frente e a cidade dedicada ao Deus Aton foi abandonada e virou ruínas, sendo vista depois como um local amaldiçoado.
A história de Nefertiti pode até ser interessante, mas não foi fácil de ler este livro... acho que por uns tempos vou me manter distante do antigo egito... :-)
Beijos
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