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sexta-feira, 22 de junho de 2012

DL Junho - O Fim da Eternidade - Isaac Asimov

Boa noite... hoje é um daqueles dias que quando começo a postar não paro mais... risos...
O Oitavo livro que li para o DL de Junho foi O Fim da Eternidade, de um dos meus autores favoritos, Isaac Asimov




Algumas pessoas nunca leram um livro de Asimov e mesmo assim conhecem sua obra - Eu, Robô e O Homem Bicentenário, que viraram filmes, são dois dos meus favoritos... mas a fama e os holofotes de alguns de seus livros, estes e a série Fundação, por exemplo, acabam deixando os outros livros meio na sombra, e as pessoas talvez achem díficil focar e ler... Eu como adoro a forma como ele escreveu seus livros não desisto... risos...
Neste livro Asimov, conscientemente - tenho certeza que não foi por acaso... risos... - explorou os limites do paradoxo clássico da viagem no tempo, ou seja, este romance não tem nenhum robô, nenhum império ou nenhuma destas distrações... a beleza e força da história é a imaginação...
Ele criou a Eternidade, uma organização fora do Tempo, que tem como missão proteger a humanidade de seus próprios erros, fazendo mudanças rápidas - e as vezes aparentemente pequenas - nos principais eventos ao longo do tempo - passado ou futuro. Os eternos, pessoas que vivem na Eternidade, são capazes de se deslocar para qualquer época, século, lugar...
Ao longo da história Asimov se diverte, e nos diverte, com as caricaturas dos fundamentos imutáveis da natureza humana - inveja, concorrência, poder, amor... - que sobrevive em meio a séculos de mudanças de costumes sociais.
O coração do livro, o que faz tudo ser em torno, é uma história de amor, entre Andrew Harlan - um eterno, e Noys Lambent, uma tempista. Mas isso é somente o que ele usou para construir o livro. Eu achei que no final a lição que tiramos do livro é que como uma criança aprende a andar caindo, a humanidade tem o desejo explícito de mudar, a capacidade de criar e inovar através de correr riscos. Se nos protegerem de nunca corrermos riscos, nunca errarmos, nunca cairmos, como vamos aprender? como vamos acertar e levantar para começar de novo?
Isso pode evitar tragédias, mas também pode evitar evoluções... Assim como em outros livros de Asimov, os diálogos podem ser chocantes... então os que nunca tiveram o privilégio de ler um de seus livros, não se assustem com as falas e os personagens unidimensionais... vale a pena ler até o final...
Recomendo com certeza... já entrou nos meus favoritos...
Beijos e até mais...

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